Com Graça Foster, a Petrobras começa uma fase de retorno ao planeta Terra. Antes, se dizia que, diante de sua magnitude, a estatal poderia seguir o caminho que desejasse. Agora, após receber um modesto reajuste de preços, a companhia manifesta sua intenção de procurar alcançar paridade de preços com o mercado internacional. Isso constava da política do Governo FHC, mas, na verdade, obedece a leis econômicas e não políticas. Manter um preço artificial cria distorções.
Em outro ponto, a Petrobras se compromete a reduzir seu endividamento em 24 meses. Apesar de sua pompa, a maior empresa do país bem sabe que, com dívidas exageradas, como agora, é obrigada a pagar juros mais altos aos banqueiros internacionais.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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