O programa EBN não está ameaçado e será cumprido pela Petrobras conforme o planejado. A afirmação é do diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza. Segundo ele, alguns ajustes estão sendo discutidos com os armadores contratados, mas a Petrobras não tem intenção de abrir mão das embarcações, que serão utilizadas para o transporte de gás e de petróleo e derivados na cabotagem.
O programa EBN (Empresa Brasileira de Navegação) prevê o afretamento de 39 navios, sendo 19 na primeira fase e 20 na segunda fase, por um período de 15 anos. As embarcações precisam ser construídas em estaleiro nacional e permanecer em bandeira nacional durante todo o período do afretamento. A primeira fase do programa prevê que todas as embarcações deveriam entrar em operação até 2014 mas até o momento nenhuma delas tem contrato de financiamento em eficácia. Os navios contratados na segunda etapa deveriam ficar prontos até 2017. Alguns dos armadores contratados já afirmaram que não têm intenção de encomendar os navios por não terem conseguido negociar com os estaleiros valores que compensem as taxas de fretes apresentadas à estatal. De acordo com o diretor José Carlos Cosenza, nenhuma das empresas contratadas informou à Petrobras sobre o interesse em desistir do negócio. (Da Redação)
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