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Petrobras realiza maior licitação do país

A empresa pagará entre US$ 604 mil e US$ 630 mil pela diária de cada unidade, com o contrato somando ao longo do prazo cerca de US$ 70 bilhões

A Petrobras recebeu ontem as propostas para a contratação de 21 sondas de perfuração de áreas até três mil metros de profundidade, dentro da maior licitação já realizada no País, que prevê o afretamento das unidades ao longo de 15 anos. Considerando que os preços ficaram entre US$ 604 mil e US$ 630 mil pela diária de cada unidade, o contrato soma ao longo de todo o prazo de afretamento cerca de US$ 70 bilhões.

As propostas se dividiram em três grupos, sendo dois deles apresentados pela empresa Sete Brasil - que tem participação da própria Petrobras em 10% de seu capital - e um, para a construção de cinco unidades, pela Ocean Rig, do empresário German Effromovitch. Convidadas a participar da concorrência, Saipem, Shain, Engevix e Ensco declinaram de apresentar propostas.

A análise da Petrobras vai considerar o menor valor presente líquido na média diária do afretamento por pacote de propostas, considerando um desconto de 8,8% anual. Segundo fontes do setor, por estes critérios a primeira colocada é a proposta da Ocean Rig, seguida do pacote de 15 unidades da Sete Brasil. Por estes critérios, a terceira colocada seria a proposta para a construção de seis unidades semisubmersíveis (plataformas, em vez de navios como os demais) e ficaria de fora do contrato.

O pacote de sondas faz parte de uma encomenda ainda maior da Petrobras, para a construção de 42 unidades. As 12 primeiras foram encomendas no mercado internacional, depois que a indústria naval alegou incapacidade para atender ao pedido em curto prazo. Lançada há dois anos, a licitação para 28 unidades acabou no início de 2011, com a contratação de apenas sete sondas por meio da criação da Sete Brasil. As sete unidades estão sendo construídas no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco.

Constituída para concentrar as encomendas da Petrobras na área de perfuração e aliviar o caixa da estatal destas mega encomendas, a Sete Brasil prevê que seu capital salte de R$ 1,9 bilhão para R$ 4,5 bilhões, caso as 21 unidades sejam contratadas. Apesar disso, a empresa descarta a abertura de capital em curto prazo, mantendo os planos para até cinco anos

Segundo Ferraz, pelo menos dois novos sócios já anunciaram que se integrarão ao grupo. O primeiro deles é o investidor Aldo Floris, que vai aportar no negócio R$ 250 milhões. O segundo é o grupo americano EIG, focado no mercado de energia, que vai aportar R$ 450 milhões. “Alguns dos sócios, entre eles a Petrobras, já garantiram que vão acompanhar a oferta para manter sua participação no negócio, outros vão em parte e outros serão diluídos”, disse, sem dar detalhes.

Além da Petrobras, que possui 10% do negócio, os outros investidores são os fundos de pensão Petros, Previ, Funcef e Valia, além dos bancos Santander, Bradesco e o FI-FGTS.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O pacote de sondas a ser negociado com a Petrobras faz parte de encomenda ainda maior, para a construção de 42 unidades. O Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, ficará encarregado pela construção.

Fonte: O Povo Online


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