As empresas envolvidas na licitação para construir, no Brasil, até 28 sondas de perfuração têm prazo até hoje à meia-noite para apresentar recursos administrativos contra os concorrentes. Quem decidir recorrer, vai questionar a qualificação técnica dada pela Petrobras a outros participantes.
Há quem aposte que as empresas vão apresentar diversos recursos, tendo como alvo principal o estaleiro EISA Alagoas. Mas ontem surgiram informações de que o consórcio entre Odebrecht, OAS e UTC, um dos maiores interessados, abriria mão de apresentar recurso.
Uma fonte indicou que os preços das 28 sondas poderiam ser abertos ainda esta semana, já que a Petrobras enviou carta aos participantes de outra licitação, para afretamento de quatro sondas, informando que abriria os envelopes amanhã. Por esse raciocínio, o desejo da Petrobras seria abrir as propostas comerciais das duas licitações de forma simultânea. Há quem duvide que a estatal vá tomar essa decisão.
A Petrobras informou que caso algum concorrente apresente recurso, a solicitação será enviada a todos os participantes. A empresa ou consórcio alvo do recurso terá cinco dias para encaminhar uma resposta. Os recursos contra o EISA questionariam o licenciamento ambiental do projeto. Uma fonte que acompanha o processo licitatório disse que a licença de instalação obtida pelo estaleiro junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas seria válida só para a área terrestre do empreendimento, sendo necessária nova licença para a parte marítima. Outra fonte rebateu o argumento dizendo que a licença da parte marítima seria obtida após o início da instalação.
Fonte: Valor Econômico/Francisco Góes | Do Rio
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