Barbassa lembrou que desafio da empresa é o desenvolvimento da cadeia de fornecedores
Durante o seminário "O Pré-Sal: Mobilização da Cadeia de Fornecedores", realizado em Curitiba na última sexta-feira, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa disse que até 2020, a companhia vai precisar de 568 barcos de apoio.
"É preciso que a engenharia acompanhe isso, fazendo o projeto desses barcos. Quem determina as especificações é quem faz o projeto", declarou. Atualmente, estão em construção 14 plataformas em estaleiros de Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Barbassa também destacou os investimentos da Petrobras previstos até 2015. "Vamos investir US$ 45 bilhões por ano. Isso significa US$ 200 milhões por dia útil. Até pouco tempo atrás, esse montante era muito alto, inclusive para a Petrobras", comparou, ressaltando que o maior desafio da empresa hoje é o desenvolvimento da cadeia brasileira de fornecedores para atender a demanda prevista do setor.
"O investimento no Pré-Sal cresceu muito neste Plano de Negócios (2011-2015). No plano passado (2010-2014), eram previstos US$ 33 bilhões. Neste, são previstos US$ 53,4 bilhões só para o Pré-Sal", disse. O diretor deixou claro que a produção de petróleo nessa nova fronteira já é realidade. "Já estamos produzindo hoje no Pré-Sal 130 mil barris por dia, o que corresponde à produção total de uma empresa média de petróleo. É viável, e a Petrobras tem tecnologia para isso", afirmou.
De acordo com o executivo, a companhia está sempre em busca de novas tecnologias para diminuir custos e aumentar a produção. "Um grande exemplo de nova tecnologia é o equipamento que vai separar a água e o petróleo no fundo do mar. Se não trazemos água para a plataforma, reinjetando-a no mar, aumentamos muito a capacidade de produção. Na Bacia de Campos, isso vai ser fundamental", avaliou.
Fonte: Monitor Mercantil
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