O MPF (Ministério Público Federal) entrou com nova ação civil pública contra as americanas Chevron e Transocean pedindo indenização de R$ 20 bilhões, desta vez por causa do segundo vazamento descoberto no início do mês passado no campo de Frade, na bacia de Campos.

Uma ação com o mesmo valor, referente ao primeiro vazamento, em novembro

-quando o equivalente a 2,4 mil barris de petróleo foi ao mar-, já tramita na Justiça.

O segundo caso foi responsável pelo escape de, por ora, cinco litros de óleo, fruto de exsudação (vazamento natural de óleo pelas rochas). O motivo do novo vazamento ainda não foi esclarecido.

No local, estão sendo usados equipamentos que absorvem gotas de petróleo saídas das rochas do reservatório.

"Está vazando de maneira contínua, sem controle", diz o procurador Eduardo Santos de Oliveira, autor da ação.

O MPF quer que tanto a Chevron, operadora do campo, como a Transocean, dona da plataforma, sejam impedidas de operar no país e de remeter lucros ao exterior.

A Chevron diz que a ação é "parte de série ultrajante" de "absurdos" jurídicos. Para a empresa, não há evidência de relação entre os vazamentos.

Fonte: Valor Econômico/DENISE LUNA DO RIO

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