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Produção do pré-sal cresce 3,3% em julho e corresponde a 55,1% do total do Brasil

Em julho de 2018, a produção de petróleo e gás do Brasil foi de aproximadamente 3,305 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Foram produzidos 2,575 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), uma redução de 0,6% na comparação com o mês anterior e de 1,8%, se comparada com julho de 2017.


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Já a produção de gás natural totalizou 116 milhões de m³ por dia, um aumento de 0,9% em comparação ao mês anterior e de 0,8%, se comparada com o mesmo mês de 2017.

Pré-sal

A produção do pré-sal em julho totalizou 1,821 milhão de boe/d, um aumento de 3,3% em relação ao mês anterior. Foram produzidos 1,454 milhão de barris de petróleo por dia e 58 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 87 poços. A produção no pré-sal correspondeu a 55,1% do total produzido no Brasil.

Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.

Aproveitamento do gás natural

O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de julho alcançou 96,7% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 63 milhões de metros cúbicos por dia.

A queima de gás totalizou 3,9 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 6,6% se comparada ao mês anterior e redução de 8,2% em relação ao mesmo mês em 2017.

Campos produtores

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 879 mil bbl/d de petróleo e 36,8 milhões de m3/d de gás natural.

Os campos marítimos produziram 95,7% do petróleo e 77,6% do gás natural. A produção ocorreu em 7.483 poços, sendo 718 marítimos e 6.765 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,3% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.106. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 96.

A FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula, foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 150,9 mil bbl/d por meio de oito poços a ela interligados.

A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 39 poços a ela interligados, produziu 8,0 milhões de m3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Em julho de 2018, 308 áreas concedidas, uma área de cessão onerosa e uma de partilha, operadas por 32 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 78 são marítimas e 232 terrestres. Do total das áreas produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras 10 são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio foi de 27,2, sendo 39,7% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 46,7% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 13,7% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 112,8 mil boe/d, sendo 89,7 mil bbl/d de petróleo e 3,7 milhões de m3/d de gás natural. Desse total, 108,6 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,2 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 353 boe/d em Alagoas, 1.964 boe/d na Bahia, 34 boe/d no Espírito Santo, 1.608 boe/d no Rio Grande do Norte e 200 boe/d em Sergipe.






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