Com esta centralização, segundo o instituto, os usuários ganham maior poder de processamento. O sistema conta com 64 núcleos de processamento e desempenho de 716.8 GFLOPs (operações de ponto flutuante por segundo). Além disso, o IPT também aumenta o nível de ocupação dessas ferramentas, já que toda a comunidade de pesquisadores e técnicos passa a ter potencial de uso.
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Outra vantagem é a redução da demanda por licenças, já que antes de solicitar uma compra o profissional verifica o que está disponível no servidor e, se for o caso, compra apenas as aplicações de sua área de engenharia. “O compartilhamento abre uma nova frente de interação entre os laboratórios do IPT”, afirma o diretor do C-Naval, Carlos Daher Padovezi.
O C-Naval já disponibilizou no servidor os seguintes softwares: CFX-Ansys - CFD (Computacional Fluid Dynamics); Foran (Projeto integrado de navios, modelagem de cascos de navio, hidrostática e simulação de estabilidade); Maxsurf (voltado para modelagem de cascos de navio, determinação de dados hidrostáticos e simulação de estabilidade); Solidworks - Desenho 2D e 3D, detalhamento de projetos, montagem de peças e detalhamento de peças para usinagem e Star CMM (Simulação de fluidos no entorno de corpos flutuantes - CFD (Computacional Fluid Dynamics).
Além da centralização dos softwares de simulação no cluster, o IPT está adquirindo e instalando licenças de software para compartilhamento em rede. O recurso permite otimizar o uso de ferramentas. A economia obtida com o custo das licenças pode ser revertida para a aquisição de novos softwares ou módulos desses programas.