O assessor da Presidência do Sindicato Nacional da Indústria da Construção, Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Marcelo de Carvalho, criticou nesta terça-feira o movimento grevista dos metalúrgicos de Niterói. A paralisação, segundo ele, não tem a chancela do sindicato da categoria, uma vez que foi decretada pela oposição. A greve iniciou às zero horas do dia 31 de maio. Segundo ele, hoje o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) vai julgar a legalidade da greve que já paralisa cerca de 45% dos profissionais daquele município.
- As negociações começaram muito conturbadas em função do processo eleitoral no sindicato que ainda não definiu a data da eleição, São três chapas concorrendo, uma da atual diretoria e duas da oposição. A data base que era para ser no dia 1 de maio até hoje, dia 5 de junho e não chegamos a lugar nenhum - disse, fazendo questão de frisar que a greve é um movimento político organizado pelo PSOL e PSTU.
"O movimento está sendo feito pela oposição e não pelo sindicato da categoria, que nunca deixou de negociar em momento algum com o Sinaval. Então não é um greve dos metalúrgicos, é um movimento político comandado pelo PSTU e PSOL. É um movimento político, inclusive a deputada estadual Jandira (PSOL) está subindo em caminhão para falar sobre convenção coletiva. Ela não tem nada haver com isso. É uma deputada do PSOL que está se envolvendo numa confusão muito grande", disse, acrescentando que o estaleiros UTC, Enaval, Aliança e o STX já estão sentindo os efeitos da paralisação.
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