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Várias empresas já manifestaram interesse no leilão de Libra, diz Lobão

O governo brasileiro recebeu manifestação de várias empresas interessadas no leilão da área de Libra, no pré-sal, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Para ele, não há negócio mais seguro do que o leilão, que será realizado em outubro.

O campo de Libra tem reservas estimadas em até 12 bilhões de barris e a produção pode atingir 1 milhão de barris por dia, segundo a ANP.

Ele afirmou ainda que não há negócio mais seguro do que o leilão, que será realizado em outubro. "Os empresários praticamente não correm riscos... só teriam prejuízo se não encontrassem petróleo no pré-sal, o que é praticamente impossível", disse o ministro.

O ministro defendeu que os percentuais de óleo-lucro estipulados no edital para o leilão de libra não afastarão interesse de investidores e que as regras oferecem atratividade suficiente.
Editoria de Arte/Folhapress

O edital traz uma tabela inédita para indústria brasileira, na qual é possível simular quanto de lucro-óleo deverá ser entregue ao governo, dependendo do preço da commodity. Os interessados têm que oferecer ao governo, no mínimo, 41,65% do volume total produzido, quando o preço do barril estiver entre U$ 100 e U$ 120.

O percentual de lucro-óleo oferecido é o fator decisivo para a vitória em leilão no modelo de partilha, já que ganha a licitação quem oferecer a maior parcela de petróleo à União. Nos leilões do modelo de concessão, praticado desde 1999 nos blocos do pós-sal, que são decididos pela oferta em dinheiro.

"Recorde-se que nos Emirados Árabes, por exemplo, as empresas ficam com 2% do petróleo, do resultado da extração do petróleo, e no mundo inteiro há interesse pelo petróleo dos Emirados Árabes. Aqui os empresários vão ficar com muito mais".

PETRÓLEO S.A

Lobão também afirmou que em menos de 15 dias o governo vai publicar o decreto sobre a criação da Pré-Sal Petróleo S.A., empresa estatal que irá gerenciar a exploração do petróleo do pré-sal.

Ele disse que o primeiro leilão sob o modelo de partilha será feito em outubro, para a exploração do Campo de Libra, na bacia de Santos, onde as estimativas são de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo.

"As ofertas deverão ser feitas pelas empresas nacionais que se constituirão em consórcios e as internacionais são diversas, de vários países. A Petrobras participará do consórcio vencedor, com 30%, mas não está restrita a isso. Até deve entrar no processo para aumentar sua participação".

O ministro disse ainda que o governo marcou um leilão para novembro para a exploração de gás de xisto. "Temos muita esperança de que o Brasil será muito produtivo. As maiores reservas estão nos EUA, na China, Argentina e no Brasil. Tudo tem seu tempo e estamos organizando as operações a tempo".

Fonte: Folha de São Paulo/DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS






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