Rio -  O governo do estado, ao condenar os serviços prestados, em visita do secretário Júlio Lopes, salvou o transporte marítimo entre Rio e Niterói, que vive uma crise grave. A ponte Presidente Costa e Silva não suporta aumento de seu movimento, já sendo uma insensatez a presença de ônibus, competindo com as barcas e tumultuando a já congestionada travessia.

O público sempre aceitou a via marítima. Foi aberta com sucesso a ligação com a estação de Charitas e o governador Sérgio Cabral está empenhado em abrir espaço para o uso de embarcações de passageiros no terminal que a Petrobras está construindo em São Gonçalo para atender ao pólo petroquímico. A prefeita Aparecida Panisset e seu secretário Adolfo Konder acompanham esta possibilidade, que atenderia a grande cidade-dormitório, responsável por quase a metade do movimento de passageiros na travessia da baía.

A queda na qualidade dos serviços prestados tem relação direta com a concorrência dos ônibus, cujo poder político é conhecido não só no Rio, mas nas principais capitais. As outras soluções aventadas são caras, demoradas e de formalização incerta. Seria o metropolitano ou uma segunda ponte. Parece mais racional se melhorar os atuais serviços, atendendo bem os passageiros e não agravando os problemas existentes. Afinal, a ponte não apenas liga as cidades da baixada niteroiense, mas faz parte da BR-101, na direção do norte do estado e da costa do Espírito Santo e Bahia. Seus congestionamentos afetam a economia da região dos Lagos até Rio das Ostras, que tem no turismo uma preciosa fonte de empregos e de renda. O novo controlador, a CCR, é empresa sólida e de grupo empresarial conceituado.Vai dobrar o numero de usuários, acredito com convicção

Agora as coisas vão andar. Só critica quem tem por princípio ser contra as evidências, como aqueles que apontavam a grande obra dos presidentes Costa e Silva e Médici de faraônica. Inacreditável, mas foi assim mesmo .

Fonte: O Dia