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Começa o programa do submarino nuclear

O projeto do submarino a propulsão nuclear brasileiro já está em andamento. Em parceria com o governo francês, será construído pela Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (Nuclep) e colocará o Brasil na elite dos países que dominam essa tecnologia. A oficialização do projeto aconteceu no último dia 6, no Centro de Tecnológico da Marinha, em São Paulo, com a presença do comandante da Marinha, almirante de esquadra Júlio Soares de Moura Neto, do presidente da Nuclep, Jaime Cardoso, do diretor industrial, Liberal Enio Zanelatto, e representantes de todas as empresas envolvidas na fabricação.

O caráter inovador da Nuclep foi apontado como o principal fator para centralizar em Itaguaí as obras. A empresa, única do país a ter a certificação ASME III, necessária para a construção e certificação de equipamentos e componentes para a área nuclear, é referência no setor e estratégica para o desenvolvimento do segmento no país, além de já atender ao desenvolvimento e fabricação dos equipamentos das usinas nucleares de Angra dos Reis. Além do submarino nuclear, sairão de seus galpões mais quatro submarinos convencionais, com a possibilidade de ampliar ainda mais a frota, com a construção de outras unidades.

O projeto é um dos três maiores empreendimentos públicos do país, orçado em cerca de R$ 21 bilhões. A partir de agora, durante três anos, serão desenvolvidos os projetos do submarino, para, enfim, ter-se a concepção básica. De acordo com o coordenador do projeto, almirante José Alberto Accioly Fragelli, depois disso terá início o detalhamento dos planos, em paralelo com a construção do equipamento, em 2016.

A previsão para a conclusão chega a 2022, partindo então para a montagem eletrônica, o carregamento do reator compacto e os testes de mar, que deverão consumir dois anos. No longo prazo, segundo os participantes da aula magna, serão construídos mais seis submarinos nucleares e 20 convencionais, sendo 15 da classe Scorpene novos e cinco revitalizados. Pelo Plano de Articulação e Equipamentos da Marinha (Paemb), essa nova frota já deverá estar em operação em 2047.

Fonte: Monitor Mercantil






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