Um relatório produzido após a implementação do sistema de comando de incidentes (SCI), no último domingo (1º), apontou que a lâmina de óleo ao redor do navio MV Stellar Banner visualizada dois dias antes foi dissipada. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ainda no domingo, equipes acionadas pela Polaris Shipping, proprietária da embarcação, começaram a desenvolver planos de resposta naval e táticas para o controle da emergência.
Nesta segunda-feira (2), o Ibama realizou dois sobrevoos na região localizada a cerca de 100 quilômetros da costa do Maranhão onde o navio do armador sul-coreano carregado com cerca de 300 mil toneladas de minério está encalhado. "Mais uma vez, os sensores de detecção de óleo da aeronave Poseidon não identificaram sinais de combustível na superfície do mar", reforça o órgão ambiental. Na noite de ontem, a Marinha também confirmou a ausência de vazamentos de óleo ou minério.
As equipes de mergulho prosseguem com os trabalhos de inspeção da embarcação para que sejam identificados os danos no casco e compartimentos alagados. A cada quatro horas, as embarcações C-Sailor e C-Atlas, especializadas em recuperação de derramamento de óleo, utilizam radares para monitoramento e identificação de óleo derramado. Até o último boletim, não haviam sido identificados vestígios da substância na água.
A Marinha destacou que as amostras de água coletadas nas imediações do encalhe pelo navio de apoio oceânico Iguatemi e pelo navio hidroceanográfico Garnier Sampaio, que prestam apoio de monitoramento e controle de tráfego marítimo na área, confirmaram a ausência de resíduos oleosos. A 6ª reunião na Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), realizada no última segunda-feira (2), contou com representantes da Vale, do Ibama, Polícia Federal, Ardent Global, gerência ambiental do Porto do Itaqui, secretaria de estado do meio ambiente e recursos naturais (Sema) e agentes marítimos.
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