A Organização Marítima Internacional (IMO) apoia o uso de seguranças armados nas águas ao largo da costa da Somália. A entidade, no entanto, adverte que as circunstâncias são excepcionais e que não deve ser definida como uma norma padrão.
Koji Sekimizu, secretário-geral da IMO, disse em uma conferência de imprensa em sua sede em Londres que era necessário ter "apoio adicional para aumentar o nível de defesa em navios mercantes, através da implantação adicional de pessoal de segurança".
A medida é apenas uma recomendação, e não viola a soberania jurídica das nações nas quais os navios estão registrados, ou os poderes legais de nações sobre as suas águas territoriais.
A mudança acontece logo após ação de força naval da União Europeia sobre os ativos de piratas na costa da Somália, uma ação apoiada pelo governo federal de transição na Somália.
As forças internacionais navais foram enviadas ao largo da costa da Somália e ao Golfo de Aden para garantir a passagem segura dos navios mercante que se tornaram alvos de piratas que operam a partir da longa costa da Somália.
Em 2011, os ataques de piratas chegaram a um total de 237, um aumento de 18 sobre o ano anterior.
Sekimizu também disse que a comunidade internacional não deve reduzir as forças navais implantadas na região como consequência da presença de guardas armados a bordo dos navios.
Da Redação
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