A Maersk Line reviu sua decisão feita no final de 2008 de deixar o porto de Charleston e anunciou que continuará a operar em parte do terminal Wando Walch. A companhia e a Autoridade Portuária do Estado da Carolina do Sul chegaram a um acordo sobre o contrato de ocupação do terminal em Charleston que seria estendido até o final de 2014, quatro anos além do prazo atual.
A decisão da Maersk em deixar Charleston foi revelada uma semana antes do Natal de 2008, após um desentendimento envolvendo a International Longshoremen´s Association (ILA). A decisão marcava um compromisso da companhia em reduzir suas operações em 2009 e 2010, na preparação para a não renovação do contrato. A companhia já havia retirado três dos sete serviços que realizava no porto, alegando altos custos e queda no lucro.
A direção do porto então sugeriu a mudança para um terminal de uso comum, onde funcionários não sindicalizados poderiam trabalhar, e esta opção mostrou ser a mais prática. No entanto, um acordo entre carregadores e a ILA definia que a mudança não poderia ocorrer sem a aprovação da ILA, que se opunha a mudança, dizendo que os sindicalizados custam o mesmo que os não-sindicalizados. Ao invés de levar o sindicato, a Maersk preferiu sair.
Os esforços começaram em janeiro, para moldar uma fórmula que mantivesse a Maersk como um usuário licenciado e usar o trabalho do sindicato, com menos espaço e equipamento. A Maersk afirmou que o novo contrato coloca os custos estruturais em Charleston em um patamar de igualdade com outras companhias que usam o porto.
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