A Maestra Navegação e Logística, empresa do Grupo Triunfo Participações e Investimentos, destina-se ao mercado nacional, com foco no transporte de cabotagem, conforme apresentação de seu presidente, Fernando Real, durante a Intermodal 2011, feira que está sendo realizada em São Paulo.
A companhia está habilitada a fazer tanto o transporte porto a porto, no qual o cliente entrega a mercadoria no porto de origem e a recebe no porto de destino, como também o transporte porta a porta, em que a empresa cuidará de toda a logística, desde a coleta até a entrega da mercadoria.
- A idéia é oferecer um serviço de logística integrada, coordenando todos os braços do transporte de cargas - disse, acrescentado que "60% a 70% do volume total será no porta a porta".
Com um navio já em teste, o Maestra Atlântico, com capacidade para 1.356 mil TEUS , e outro em fase de finalização de reparos, o Maestra Mediterrâneo, com capacidade para 1.200 TEUS, a empresa, cujo aporte de investimentos realizado pela Triunfo gira em torno de R$ 60 milhões, atenderá o mercado com quatro embarcações, mantendo freqüência regular semanal. Com os embarcados, a companhia terá cerca de 250 colaboradores.
A rotação dos navios Maestra começa em Navegantes, passa por Santos, Salvador, Suape e Manaus.
- Teremos uma equipe de vendas da Maestra em todos os portos onde vamos operar - informou Real, acrescentando que "embora seja uma empresa com perfil jovem e ágil, a equipe é sênior na atividade".
Com grandes perspectivas de desenvolvimentos locais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, e com o aquecimento do mercado doméstico, ele acredita que os gargalos logísticos do Brasil podem ser superados com a cabotagem.
- As metas audaciosas do governo no transporte, tanto em redução de custos, bem como em medidas mais ecológicas, podem ser alcançadas com a cabotagem, beneficiadas pela longa extensão da costa brasileira e também devido às vantagens no transporte marítimo de longas distâncias.
Segundo ele, a Maestra chega ao mercado para operar como um parceiro logístico e não apenas como um transportador de contêineres.
Fonte: Monitor Mercantil
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