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Obras no Canal de Avanhandava vão beneficiar Hidrovia Tietê-Paraná

Com investimentos de R$ 203 milhões e conclusão prevista para julho de 2019,  foi iniciada nesta quinta-feira (23), com a presença do governador Geraldo Alckmin, as obras de ampliação e assoreamento do Canal de Avanhandava, na município de Buritama, interior de São Paulo.  O canal vai ganhar mais 2,4 metros de profundidade em um trecho de aproximadamente 10 quilômetros da Hidrovia Tietê –Paraná até a jusante da Usina de Três Irmãos.

Alckmin disse que as obras são de caráter estruturante e que serão muito importantes para o desenvolvimento da região e do País. “Havia um gargalo aqui, em Nova Avanhandava que será resolvido com o rebaixamento do pedral”, afirmou. “O ano passado, batemos o recorde de transporte pelas hidrovias, 8,7 milhões de toneladas e acho que poderemos ir rapidamente a dois dígitos e transportar mais de dez milhões de toneladas”, disse o governador sobre o movimento de cargas pela Hidrovia Tietê-Paraná.


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O alcance dos benefícios trará reflexos positivos para a população dos diversos estados que utilizam a hidrovia para o transporte de cargas e passageiros. Serão beneficiadas as populações de Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Goiás. De quebra, a obra irá ampliar a capacidade de energia gerada pela Usina de Três Irmão.

Os benefícios também virão na forma de novos postos de trabalho. A estimativa é de que podem gerados até 1.400 empregos, dos quais 350 diretos e 1.050 indiretos.

Alckmin também comentou os aspectos que envolvem a obra. “Nós vamos tirar daqui 700 mil m3. de pedras, 500 mil m3. de terra, ou seja 1,3 mil m3. e rebaixaremos 2,4 metros em 10 quilômetros. Aí, mesmo com uma seca forte, a hidrovia não para. É uma segurança para quem precisa da hidrovia”, disse.

Trecho paulista
O trecho da Hidrovia Tietê-Paraná no Estado de São Paulo é administrado pela Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH), vinculado à Secretaria de Logística e Transporte.

Em 2014, o trecho entre o Km 95,5 do reservatório de Três Irmãos e a eclusa inferior de Nova Avanhandava esteve interrompido devido à crise hídrica que afetou o Estado e prejudicou o transporte de mercadorias.

Com o retorno das operações, a capacidade de transporte de cargas foi recuperado em 20 meses. Em 2016, foram transportadas  3,2 milhões de toneladas de produtos pelo trecho paulista. Os principais produtos transportados foram a areia, a cana-de-açúcar, a soja e o farelo de soja.

Dos R$ 203 milhões  que serão investidos na obra do Canal de Avanhandava, R$ 181,5 milhões são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo estadual, e R$ 21,5 milhões do Governo do Estado.






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