Mogadíscio - Os piratas somalis que detêm desde Maio último, um cargueiro grego MV Ariana, afirmaram ter recebido hoje (quinta-feira), um resgate de 2,5 milhões de dólares, assegurando que o navio e os seus 24 membros da tripulação ucranianos, serão rapidamente libertados, noticiou a France Press (AFP).
"A transação terminou neste momento, o dinheiro do resgate foi entregue muito cedo esta (quinta-feira), de manhã, e o navio será libertado nos próximos minutos ", declarou Mohamed Ikaase, um membro do grupo de piratas implicados na captura de Ariana, que falava ao telefone desde à localidade costeira do Hobyo.
O Ariana, navio de origem malteza, foi capturado a 2 de Maio, no Oceano Índico, há 250 milhas a sudoeste das Seychelles, carregado de 10 mil toneladas de soja, destinados ao Médio Oriente.
"O navio está entre nós desde algum tempo, tivemos alguns desacordos durante as últimas semanas sobre o resgate, mas finalmente chegamos ao acordo sobre um resgate de 2,5 milhões de dólares para o libertar ", explicou Mohamed Ilkaase.
Por seu turno Abdi Yare, chefe de um grupo de piratas da vizinha de Harardhere, confirmou a libertação iminente do referido navio.
O cargueiro Ariana é proprietário da companhia All Ocean Shiping, baseada em Atenas e controlada por um conglomerado britânico.
Entretanto, as duas companhias não confirmaram até ao momento à libertação do navio.
Os piratas somalis detêm actualmente um outro super petroleiro grego de 330 metros de largura, capturado em 29 de Novembro, com 16 filipinos, nove gregos, dois ucranianos e um romeno à bordo.
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