Práticos do Porto de Paranaguá simulam navegação com novos tamanhos de navios

A praticagem dos portos de Paranaguá participaram ontem (24) de simulações que devem mostrar os novos tamanhos de navios que poderão operar na região. Nos exercícios, até o final desta semana, serão usados equipamentos de última geração para reproduzir manobras em tempo real, nas mais diferentes condições ambientais e com variados graus de dificuldade.

A atividade faz parte de um estudo de hidrodinâmica e manobrabilidade, realizado por uma empresa americana especializada, que deve servir para determinar limitações de tamanho dos navios que realizam movimentações de carga nos terminais paranaenses, conforme projetos de dragagem e necessidades do mercado externo. O objetivo é dar meios para que os portos do estado estejam aptos a receber novos tipos de embarcação que passarão a operar na América do Sul com a realização de futuras obras de manutenção e aprofundamento do acesso marítimo.

Os dados com os resultados das simulações e o estudo final devem ser usados como referência para planejamento do desenvolvimento dos portos organizados do Paraná em médio e longo prazo. "?Teremos um relatório de viabilidade e eventuais restrições, com isso, vamos discutir as medidas necessárias para facilitar a navegação no litoral do estado e tornar as manobras mais seguras para todos"?, explicou João Batista Lopes dos Santos, diretor técnico do porto de Paranaguá.

Os resultados obtidos podem, além de apresentar análise com limites operacionais, servir para treinamento de equipes e pilotos, análise de acidentes e análise para a construção de novos terminais ou novos berços, adequados aos grandes navios, formando um banco de dados para projetos futuros.

?"A intenção é ter ferramentas para que possamos determinar projetos arrojados que acompanhem as exigências do comércio internacional?", destacou o diretor-superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez Moraes e Silva. ?As informações serão repassadas aos práticos, Marinha e Appa?, completou ele.

CENÁRIOS: As simulações reproduzem três diferentes cenários de atuação, com diferentes graus de dificuldade, considerando marés e velocidade dos ventos, por exemplo, em situações extremas. Entre os pontos abordados, também estão mapeamentos de rochas e areia, medições oceanográficas, taxas de assoreamento e correntes marítimas.

?Desenvolvemos virtualmente o cenário atual, no qual o Porto de Paranaguá está autorizado a receber navios com até 301 metros de comprimento e 40 metros de largura; o obtido em médio prazo, com a dragagem de manutenção do acesso marítimo; e o de longo prazo, obtido com as obras de aprofundamento dos berços e do canal da Galheta?, enumerou Lindino Benedet, diretor da empresa responsável pelo simulador.

Segundo o técnico e piloto que realizou as manobras iniciais no software, James Norwood, foi possível realizar a manobra e atracação virtual de um navio de grande porte, com facilidade, principalmente no cenário com a dragagem de 14 metros de profundidade. "?Utilizamos o modelo de um navio porta-contêiner de 347 metros de comprimento e 45 metros de largura. Até mesmo os rebocadores seguiram o padrão real e os resultados indicam a viabilidade em situações de clima e ondas bastante adversas?", disse.

Da Redação

 

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