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Proprietário do Düden consegue mais prazo para retirada do navio

O navio mercante Düden, vendido em leilão, realizado dia 7 do mês passado, no Rio de Janeiro, permanece atracado no cais do Porto Novo do Rio Grande. O comprador, Jorge Luiz de Azevedo Branco Valentim, deveria retirá-lo do porto rio-grandino até hoje, 14, mas conseguiu ampliar o prazo. Valentim mostrou à Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, com sede em Rio Grande, cópia de um contrato feito com a Quip S/A, com anuência da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG), a partir do qual passa a ter prazo de 30 dias úteis, a contar de 6 deste mês, para remoção do Düden. A embarcação está atracada em frente ao canteiro de obras da Quip.

Jorge Valentim, proprietário de uma empresa de consultoria marítima localizada no Rio de Janeiro, pretende rebocar o navio para o exterior, visando à sua recuperação. Conforme informou ao capitão dos portos, Sérgio Luiz Correia de Vasconcelos, ele já contratou um rebocador de alto-mar, de Valleta (Malta), para fazer o rebocamento do Düden até a Turquia, o qual está se deslocando para o Brasil. Valentim não disse quando o rebocador chegará a Rio Grande, porém, a estimativa é que seja no início de agosto.

O plano de reboque da embarcação para o exterior deverá ser entregue à Capitania dos Portos nos próximos dias. A proposta preliminar já foi aprovada. O rebocamento até a Turquia deve durar 45 dias. Lá, o navio irá para um estaleiro, onde sua superestrutura avariada (o Casario) será removida e substituída por outra que já está em construção no mesmo local. Vasconcelos disse que o casco do Düden está em bom estado, assim como suas máquinas. A ideia do proprietário é que ele seja remodelado para voltar a navegar como um graneleiro, a ser utilizado na cabotagem, no Brasil. O futuro nome do Düden deverá ser São José. A embarcação foi arrematada no leilão por R$ 1,7 milhão.

O Düden sofreu um incêndio em alto-mar em novembro de 2009, a 260 quilômetros do litoral, na altura de Tramandaí. No incidente, um tripulante morreu. Os outros 22 foram resgatados com vida pela Marinha, que também encarregou-se do salvamento do navio, uma vez que o armador não o providenciou.

Como o armador não se manifestou sobre o destino da embarcação, houve processo de perdimento do navio, que em maio de 2010 passou a pertencer à União. A Marinha providenciou sua venda por meio de leilão. Desde 14 de junho, quando o comprador assinou o termo de transferência de posse e propriedade, a custódia do navio não é mais responsabilidade da Marinha do Brasil. A embarcação está atracada no cais do Porto Novo desde dezembro de 2009.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell



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