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Santos Brasil pode emitir dêbentures e ações para expansão

A Santos Brasil Participações, maior operadora de contêineres do país, pode emitir debêntures ou vender mais ações no mercado para financiar expansão, disse o presidente Antônio Carlos Sepúlveda.
"A depender do tamanho do projeto, não descartamos a possibilidade de levantar capital na bolsa ou nos alavancarmos através de dívida", afirmou o executivo em entrevista por telefone, de São Paulo, em 13 de agosto, sem dar prazos.
Segundo o executivo, a empresa pode emitir debêntures ou tomar empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para participar da licitação para construção de um terminal de contêineres no porto de Manaus.
A licitação é prevista para início de 2011, disse o ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos, em entrevista no dia 21 de julho.
"Manaus não é grande, é um projeto pequeno. Grandes são os que ultrapassam R$ 1 bilhão", declarou Sepúlveda.
É o caso da expansão do Porto de Santos, em que o investimento previsto giraria ao redor de R$ 2 bilhões, de acordo com o executivo.
Se ampliação for aprovada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Santos Brasil estuda participar da licitação para construir um novo terminal, na região chamada Barnabé-Bagres, que dobraria sua capacidade atual para cerca de 3 milhões de contêineres movimentados.
Novos projetos
Os portos de Salvador e de Suape, em Pernambuco, também despertam o interesse da empresa em razão do crescimento acima da média.
Segundo Sepúlveda, é preciso que o governo faça novas licitações de áreas.
"Temos mantido nosso radar ligado para novos projetos de licitação de portos", disse o presidente da Santos Brasil.
"Acho que nosso crescimento deve vir de novos terminais adaptados para atender navios grandes."
A empresa opera três terminais portuários em Santos, Imbituba, em Santa Catarina e Vila do Conde, no Pará, que movimentarão este ano 1 milhão 350 mil contêineres, 25% a mais do que em 2009.
Essa expansão se deve à recuperação do mercado externo de açúcar e de refrigerados de carne bovina e à importação de produtos acabados, químicos e carros, disse o executivo.
Para 2011, Sepúlveda declarou que espera novo crescimento, sem fazer projeções.
Em volume físico, as importações aumentaram 42% no acumulado de janeiro a junho deste ano em relação ao mesmo período de 2009, de acordo com a edição mais recente do Boletim de Comércio Exterior, da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior, de julho.
A Funcex disse ainda que o volume físico das exportações cresceu 8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: Brasil Econômico/Carla Simões/Bloomberg News






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