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Allianz troca comando no Brasil novamente

Em um intervalo de pouco mais de um ano, a operação da Allianz no Brasil vai trocar novamente de comando. O argentino Edward Lange assume uma função mais institucional dentro do grupo alemão, e em seu lugar na cadeira de presidente assume o espanhol Miguel Pérez Jaime.

Jaime tem 45 anos e trabalha na Allianz Espanha desde 2000. Atualmente preside a Allianz Popular, uma joint venture entre a Allianz Espanha e o Banco Popular, e dirigia a divisão de vida e saúde da Allianz Seguros na Espanha.

Lange assumirá o comando da One Allianz na America Latina, uma iniciativa global do grupo que tem como objetivo melhorar a eficiência entre as empresas regionais da Allianz. Ele vai continuar se reportando a Vicente Tardio, presidente das operações na Península Ibérica e América Latina.

Lange foi indicado para o comando da operação no Brasil em fevereiro do ano passado para substituir o chileno Max Thierman, que depois de nove anos como presidente executivo assumiu a presidência do conselho de administração. Durante a gestão de Lange, a companhia mudou sua sede da região da Avenida Paulista para um prédio maior na região da Berrini, na zona sul de São Paulo. A seguradora também adquiriu os direitos para nomear o estádio do Palmeiras como "Allianz Parque".

Allianz é a oitava maior seguradora no Brasil em faturamento. De janeiro agosto deste ano, último dado disponível, a companhia registrou receitas de R$ 2,3 bilhões em prêmios de seguros, um crescimento de 16% em relação a igual período do ano passado, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) reunidos pela Siscorp, empresa que monitora o setor.

Quando assumiu as operações no país, Lange anunciou a meta de dobrar a receita da seguradora no Brasil até 2015, para R$ 5,8 bilhões. Em 2012, a companhia faturou R$ 3,029 bilhões, um avanço de 25% sobre 2011, e registrou lucro líquido de R$ 121,6 milhões no país, 25% maior que no ano anterior.

"A Allianz Brasil é a nossa maior companhia na América Latina. Devido ao potencial de crescimento e desenvolvimento continuará a desempenhar um papel fundamental no crescimento da região", disse Tardio em comunicado.

Fonte: Valor Econômico/Thais Folego | De São Paulo


Fonte: Valor Econômico

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OGX sucumbe com dívida de R$ 11 bi

O gráfico ao lado é um pequeno retrato da derrocada do grupo de Eike Batista. As seis empresas do grupo com capital aberto chegaram a valer R$ 98 bilhões em 4 de novembro de 2010. Ontem, valiam R$ 6,6 bilhões. A OGX, maior empresa do conglomerado, que pediu recuperação judicial ontem, valia R$ 75 bilhões naquela data. No fim do pregão de ontem na bolsa, era avaliada pelo mercado em R$ 550 milhões, equivalentes a apenas 5% de uma dívida impagável de R$ 11,2 bilhões a ser renegociada na Justiça com os credores - principalmente detentores de bônus no exterior, no valor de US$ 3,6 bilhões, e fornecedores, com US$ 500 milhões.

A empresa tem dinheiro para sobreviver até o começo de dezembro. No fim de setembro, tinha US$ 82 milhões em caixa, mas precisava honrar US$ 89 milhões em dívidas com fornecedores críticos para sua atividade.

Caso o pedido de recuperação apresentado à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro seja aceito, a empresa ficará protegida a partir de agora da cobrança dos credores. Pelo prazo de 180 dias, ações e execuções contra a companhia ficarão suspensas, o que dará tempo para a preparação de um plano de recuperação a ser apresentado e aprovado pelos credores reunidos em assembleia. Os bens essenciais para o funcionamento da companhia também ficarão protegidos, mesmo que tenham sido dados em garantia ao pagamento de alguma dívida. Máquinas essenciais para a produção, por exemplo, não poderão ser retiradas da empresa.

Com o pedido de recuperação judicial da OGX, multiplicam-se agora as dúvidas sobre o futuro do estaleiro OSX. Credores consideram muito difícil que a empresa escape de um pedido de recuperação, embora trabalhe em busca de um plano para evitar esse caminho. Na semana passada, o estaleiro pediu a seus credores que não entrassem ainda com pedidos de execução na Justiça, porque com a venda de três plataformas de produção de petróleo a companhia poderia cobrir suas dívidas, com folga.

Hoje, as ações da OGX deverão ser suspensas até às 11h para negociação na BM&FBovespa. No fim do dia, a bolsa fará um leilão especial para promover a retirada do papel do Índice Bovespa. Com base no preço da ação nesse leilão será feito o rebalanceamento da carteira teórica do índice. A partir de amanhã, a OGX deixará de pertencer ao Ibovespa, mas seguirá listada na bolsa em situação especial, em razão de sua condição de "concordatária".

Fonte: Valor Econômico/Do Rio, de São Paulo e Brasília



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