O superintendente de Navegação Marítima e de Apoio da ANTAQ, André Arruda, proferiu a palestra “A Marinha Mercante Brasileira”, durante seminário realizado no último dia 4, segunda -feira, na Escola de Gerra Naval, no Rio de Janeiro.
O evento faz parte da programação dos cursos de Comando e Estado-Maior para oficiais superiores e de Política e Estratégia Marítima, ministrados naquele estabelecimento.
Ao final, o superintendente da ANTAQ respondeu a várias perguntas da plateia, composta por mais de cem oficiais brasileiros e de marinhas amigas e de um oficial superior mercante.
Arruda falou sobre a regulação do transporte aquaviário, o mercado de transporte marítimo mundial e o transporte aquaviário brasileiro (marcos regulatórios e organização do setor; situação da frota mercante brasileira; instrumentos de desenvolvimento; navegação de cabotagem e perspectivas).
Segundo o superintendente da ANTAQ, o fluxo marítimo brasileiro em 2010 atingiu 616 milhões de toneladas de carga, representando 7,3% do fluxo marítimo mundial. Em 2010, o transporte marítimo global movimentou 8,4 bilhões de toneladas de carga.
O Brasil ocupava naquele ano a 27ª posição em participação percentual da frota mundial em toneladas de porte bruto (TPB), com 172 navios. A China liderava o ranking, com 3.651 navios.
Arruda defendeu uma maior participação da cabotagem na matriz brasileira do transporte de cargas. “A extensa costa marítima, dotada de portos públicos e terminais privativos em processo de modernização e ampliação; a concentração ao longo da costa dos setores produtivo e consumidor brasileiro; os investimentos na infraestrutura de transportes terrestres possibilitando o desenvolvimento do transporte multimodal porta-a-porta; e a modernização das EBN na prestação de serviços de transporte multimodal com enfoque logístico integrado fazem da cabotagem a opção mais eficiente e barata para o transporte de cargas no país”, destacou.
Fonte: Antaq
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