A Transpetro destacou que garantiu o abastecimento de gás liquefeito de petróleo (GLP) na região Norte do Brasil durante a maior seca registrada nos últimos 74 anos. Ao longo de 2024, a companhia transportou 16,6 mil toneladas de GLP em 21 operações de carga e descarga, assegurando o fornecimento do combustível em condições extremas. Para isso, cinco navios gaseiros foram dedicados exclusivamente à região por um período de quatro meses.
O abastecimento foi viabilizado pela 'Operação Codajás', criada em parceria com a Petrobras para manter o escoamento de combustíveis no período de vazante do Rio Amazonas, que tradicionalmente ocorre entre novembro e dezembro. Em 2024, a estiagem começou em setembro, exigindo a antecipação das medidas emergenciais e a formação de um grupo de crise com o apoio da Marinha do Brasil. A iniciativa foi destacada pela Transpetro nesta quinta-feira (20), durante um painel no evento Amazonas Óleo, Gás e Energia, realizado em Manaus.
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Além da Operação Codajás, a companhia apresentou o balanço das operações de transbordo realizadas no Amazonas. Em 2024, as operações ship to ship e ship to barge cresceram 32%, totalizando 325 movimentações, contra 246 no ano anterior. Esse tipo de operação, que permite a transferência de petróleo e derivados diretamente entre embarcações, dispensando o uso de terminais, foi fundamental para manter o abastecimento na região e otimizar a logística do Polo de Urucu.
Com 48 terminais, 8,5 mil quilômetros de dutos e 33 navios em operação, a Transpetro se mantém como a maior empresa de logística multimodal de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina, atendendo a mais de 160 clientes dos setores de distribuição e indústria petroquímica.