O campo de Lula, principal ativo operado pela Petrobras hoje no pré-sal da Bacia de Santos, ultrapassou em julho a marca de 2 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE) já produzidos, informou a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Em julho, o campo de Lula, que deverá voltar a se chamar Tupi por força de decisão judicial, produziu 988 mil barris/dia de petróleo e 43,2 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia) de gás natural.
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A concessão totaliza uma produção acumulada, desde dezembro de 2010, de 2,038 bilhões de BOE, atrás apenas do campo de Marlim, na Bacia de Campos, que registra produção acumulada de 2,827 milhões de BOE desde 1991.
Lula responde por um terço da produção nacional de petróleo. Em julho, segundo a ANP, foram produzidos 3,898 milhões de BOE/dia de óleo e gás, sendo 3,078 milhões de barris/dia de petróleo e 130 milhões de m3/dia de gás natural. A produção de petróleo aumentou 2,2% se comparada com o mês anterior e 10,9% frente a julho de 2019. No gás natural, houve aumento de 1,4% em relação a junho e de 5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Durante o mês de julho, 33 campos tiveram a suas respectivas produções interrompidas temporariamente devido aos efeitos da pandemia de covid-19, dos quais 16 marítimos e 17 terrestres. Em junho esse número era de 34 campos interrompidos. Ao todo, 60 instalações de produção marítimas permaneceram com produção interrompida em julho, mesmo patamar de mês anterior.
Fonte: Valor