A Modec informou que os danos à lateral do FPSO Cidade do Rio de Janeiro progrediram, porém continuam confinados a um tanque, o que configura cenário de estabilidade. A empresa, que opera a unidade para a Petrobras desde 2007, afirma que as condições de calado e inclinação permanecem estáveis. Na quarta-feira (28), equipes das duas empresas embarcaram no navio-plataforma para avaliar as condições da embarcação, localizada na Bacia de Campos, a 130 quilômetros da costa. A partir dessa visita, Modec e da Petrobras vão definir a estratégia para finalizar o descomissionamento do ativo e sua remoção do local. A unidade encerrou seu ciclo de produção em julho de 2018 e, desde então, está em processo de desmobilização.
"A mancha de óleo, observada no sobrevoo desta quarta-feira, não se alterou e permanece com as mesmas proporções. Embarcações continuam trabalhando na limpeza e na dispersão do produto", diz o comunicado da empresa. No sobrevoo realizado na tarde de terça-feira (27), foram estimados 420 litros de água oleosa no mar. Anteriormente, a Modec havia informado à Petrobras que foi observada presença de 6.600 litros de óleo no mar, além do vazamento identificado e já recolhido de 1.200 litros.
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A Modec informou a Petrobras da existência de trincas no casco do navio, na última sexta-feira (23), após inspeção nos tanques externos da embarcação. A retirada das 107 pessoas embarcadas, iniciada no sábado (24), foi concluída na segunda-feira (26). Uma sala de crise acompanha as ações adotadas pela Petrobras e monitora a resposta emergência. Participam desse gabinete de crise a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Marinha e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).