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Firjan avalia promissor o novo Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o Rio de Janeiro

O Plano Estratégico 2040 e Plano de Negócios e Gestão 2019-2023 da Petrobras, divulgado nesta quarta-feira (5), reforça o posicionamento da companhia em focar suas atividades no segmento de Exploração e Produção (E&P). Conforme a Petrobras, os principais projetos de E&P são os de Mero, Búzios, Atapu, Berbigão/Sururu e Lula/Cernambi, todos no pré-sal. Todos estes projetos estão localizados na Bacia de Santos e em águas fluminenses. Somente a Petrobras irá investir US$ 21,5 bilhões. Para a Firjan, este volume de recursos representa apenas uma parcela do que o estado do Rio de Janeiro tem o potencial de atrair.

Os investimentos previstos para os próximos cinco anos ultrapassam a marca

U$ 84 bilhões, dos quais 81,8% serão destinados ao E&P. A projeção de produção estima que a empresa irá alcançar a média diária de 3,4 milhões de barris de óleo equivalente (óleo e gás) no Brasil e no mundo, um aumento de 26% dada sua produção atual.

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A Petrobras tem consórcio com outras oil companies nestas áreas e, portanto, o somatório dos investimentos de todos estes projetos alcançariam US$ 35 bilhões. A diferença mostra que outras empresas como Shell, Petrogal, Total, CNODC irão investir quase 40% do total nesses projetos.

Para a federação, outros direcionamentos importantes foram o aumento dos investimentos em exploração e a revitalização da Bacia de Campos, que também causa impacto importante para o estado do Rio, especialmente na região Norte Fluminense. Como apresentando no PNG, haverá um aumento de 59% nos dispêndios da etapa de exploração em relação ao passado, com US$ 10,8 bilhões para o período 2019-23, e a Bacia de Campos foi considerada como ambiente para aumentar a receita da companhia.

Empresas locais devem se preparar

A estratégia demonstra o foco da empresa no offshore e no estado fluminense, que deve receber mais de 65% dos investimentos de desenvolvimento da produção. A Firjan avalia também que este montante tem potencial de estimular novamente a indústria local, com a promoção de novos negócios. Para isso, as empresas precisam estar preparadas e aproveitar as oportunidades deste novo ciclo.

A Petrobras também estima para os próximos cinco anos, a geração de 450 mil postos de trabalho e R$ 600 bilhões de participação governamental no país, o que reforça a importância do mercado de petróleo e gás para recuperação econômica do Brasil e do Rio de Janeiro.

O plano também prevê ainda investimentos para viabilizar o escoamento da produção de gás natural do pré-sal, com a finalização da UPGN de Itaboraí, o Rota 3 e dutos para conectar com a malha de transporte. A conclusão destes empreendimentos vai também ao encontro da redução prevista da importação de gás da Bolívia, o que traz para o Rio de Janeiro uma maior participação na exportação do energético para outros estados. 



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