Número de barcos de suporte offshore com bandeira brasileira representa 83% do total, segundo relatório mais recente elaborado pelo Syndarma/Abeam
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A frota de apoio marítimo em águas jurisdicionais brasileiras (AJB) totalizou 463 embarcações em setembro, com duas embarcações a mais do que em agosto (461) e 19 unidades a mais do que em setembro de 2024. De acordo com o relatório mais recente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) e do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), 386 correspondiam a unidades de bandeira brasileira e 77 de bandeira estrangeira, na posição de setembro de 2025. No mesmo mês do ano passado, a frota era composta por 378 embarcações de bandeira nacional e 66 estrangeiras.
Em relação a dezembro de 2015, quando a demanda começou a ser impactada pela retração no setor de petróleo e gás, foram desmobilizadas 213 embarcações de bandeira estrangeira e acrescentadas 118 de bandeira brasileira. Cerca de 96 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para o pavilhão nacional nesse período.
Em setembro, as embarcações com bandeira nacional representam 83% da frota de apoio offshore, enquanto 17% correspondem a embarcações de apoio com bandeiras estrangeiras. Nos meses anteriores, os percentuais de participação da bandeira nacional na atividade oscilaram entre 83% e 84%. Em agosto, 387 de bandeira brasileira e 74 de bandeiras de outros países. Em julho, o levantamento Syndarma/Abeam havia identificado 463 embarcações, das quais 386 de bandeira brasileira e 77 de bandeiras estrangeiras.
Em junho, foram 385 de bandeira brasileira e 79 de bandeiras estrangeiras. Em maio, havia 385 de bandeira brasileira e 79 de bandeiras estrangeiras, totalizando 464 unidades. Em abril, havia 386 de bandeira brasileira e 76 de bandeira estrangeira. Em março, o levantamento Syndarma/Abeam havia identificado 459 embarcações, das quais 386 de bandeira brasileira e 73 de bandeiras estrangeiras. Em janeiro e em fevereiro, também eram 459 embarcações, das quais 382 de bandeira brasileira e 77 de bandeiras estrangeiras.
De acordo com a publicação, a frota em setembro era composta por 44% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 202, quatro barcos a menos que no mês anterior. Outros 14% eram LHs (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem a 63 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 63 unidades no período (14%), enquanto 27 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 34 RSVs (embarcações equipadas com robôs), 16 MPSVs (multipropósito) e CSVs (apoio a construção offshore), além de 20 PLSVs (lançamento de linhas).
Na edição anterior, o Syndarma/Abeam promoveu reclassificações do tipo de algumas embarcações em virtude da incorporação de equipamentos que ensejaram alteração da atividade principal desenvolvida pela embarcação, ou por novos agrupamentos por tipos de embarcação. "Estas reclassificações e agrupamentos não resultaram na adição ou subtração de embarcações, portanto sem impacto no total de embarcações em relação ao relatório anterior", ressaltou a entidade.
A Bram Offshore/Alfanave, do grupo norte-americano Edison Chouest, permanece como a empresa de navegação com mais embarcações em operação, ou aguardando contratação, com 78 unidades (13 estrangeiras), seguida pela CBO, que opera 45 barcos de apoio com bandeira brasileira. A Tranship e a Starnav aparecem na sequência, respectivamente, com 26 e 25 barcos de pavilhão nacional. A Wilson Sons Ultratug (WSUT), com 23 embarcações de bandeira brasileira, vêm logo em seguida. Segundo o relatório, a DOF/Norskan (17 de bandeira brasileira e 5 estrangeiras) aparece com 22 barcos de apoio e a OceanPact com 21 unidades, das quais 19 unidades de bandeira brasileira e duas de bandeira estrangeira.
Já considerando as últimas reclassificações, a frota da Bram/Alfanave, segundo o relatório, agora conta com 49 PSVs/OSRVs, 12 AHTS, 9 RSVs, 4 WSV(estimulação de poços) e 3 CSV/MPSVs (multi-função), entre outras embarcações. A CBO é a empresa de apoio offshore que, em setembro, tinha mais AHTS: 13 embarcações desse tipo, além de 27 PSV/OSRVs e 5 RSVs. A Tranship permanece como a empresa com mais embarcações LH/SV: 23 unidades, seguida pela Camorim, que tem 15 unidades com essas especificações.
Nem todas as unidades listadas na publicação estão em operação, pois o relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, estar no mercado spot, em manutenção ou fora de operação. O relatório não considera embarcações dos tipos lanchas, pesquisa, nem embarcações com porte inferior a 100 TPB ou BHP inferior a 1.000. Os dados foram obtidos junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), à Diretoria de Portos e Costas da Marinha (DPC), publicações especializadas e informações das empresas.

















