A frota de apoio marítimo em águas brasileiras, ao final de dezembro, totalizava 366 embarcações, sendo 324 de bandeira brasileira e 42 de bandeiras estrangeiras. 89% da frota de apoio offshore no Brasil é composta por barcos de bandeira brasileira e 11% de bandeiras estrangeiras. Nem todas as unidades estão em operação, pois existem em torno de 70 barcos de apoio aguardando contratação.
PUBLICIDADE
Em relação a dezembro de 2015, foram desmobilizadas 149 embarcações de bandeiras estrangeiras e incorporadas 78 de bandeira brasileira. O relatório mensal da Abeam (Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo) informa que 37 embarcações, originalmente de bandeiras estrangeiras, tiveram seus pavilhões trocados para a bandeira brasileira.
De acordo com o relatório da Abeam, a frota ao final de dezembro era composta por 47% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 174 barcos. Outros 19% eram LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 69 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 49 unidades no período, enquanto 24 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 16 PLSVs (lançamento de linhas) e 13 RSVs (embarcações equipadas com robôs).
Ao final de dezembro, a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 51 unidades (sendo duas estrangeiras), seguida pela CBO (32 embarcações, todas de bandeira brasileira) e pela Starnav (30, ambas de bandeira nacional). Segundo o relatório, a DOF/Norskan tinha nesse período 23 unidades em sua frota, sendo 18 brasileiras e cinco estrangeiras, enquanto 23 embarcações faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug, todas de bandeira brasileira.
Em novembro do ano passado, a frota contava com 324 embarcações de bandeira brasileira e 41 de bandeiras estrangeiras.