A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) informou nesta terça (15) que 17 empresas se habilitaram para participar da sexta rodada de licitações do pré-sal, no dia 7 de novembro. É o maior número de inscritos para um leilão do pré-sal realizado no país.
A sexta rodada será a terceira de uma série de grandes leilões promovida pelo governo este ano. No primeiro deles, na semana passada, 12 das 36 áreas oferecidas foram concedidas, com arrecadação de R$ 8,9 bilhões, recorde para um leilão sem áreas do pré-sal.
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O segundo grande leilão será o megaleilão da cessão onerosa, no dia 6 de novembro. Será o maior deles, com arrecadação de até R$ 106 bilhões. Nele, o governo oferecerá o direito a produzir em quatro reservas descobertas pela Petrobras na Bacia de Campos.
Na sexta rodada, serão oferecidas cinco áreas nas bacias de Santos e Campos para contratos de partilha —modelo que prevê a participação do governo no consórcio vencedor. Se as cinco forem vendidas, a arrecadação será de R$ 7,8 bilhões.
Neste tipo de leilão, os bônus de assinatura são fixos e vence a empresa ou consórcio que se comprometer a entregar o maior volume de óleo para o governo durante a vida útil do projeto. O modelo também será usado no megaleilão da cessão onerosa.
Entre as petroleiras inscritas para a sexta rodada estão gigantes mundiais que já vêm participando de leilões do pré-sal, como as americanas Exxon e Chevron, a anglo-holandesa Shell, a britânica BP, a norueguesa Equinor e a francesa Total.
Há também companhias que vêm reforçando seu interesse no Brasil nos últimos leilões, como a espanhola Repsol, a alemã Wintershall, a QPI, do Catar, e a Petronas, da Malásia —que tiveram participação relevante no leilão da semana passada.
Há também as chinesas CNODC e CNOOC, a equatoriana Ecopetrol, a americana Murphy, a portuguesa Petrogal e a Cepsa, que pertence ao fundo Mubadala. Do Brasil, apenas Petrobras e Enauta, antiga Queiroz Galvão Exploração e Produção.
Segundo a ANP, o recorde anterior havia sido atingido na quarta rodada do pré-sal, no ano passado, quando 16 empresas foram habilitadas.
Fonte: Folha SP