O Ministério de Minas e Energia (MME) destacou, na última segunda-feira (23), durante a Rio Oil & Gas (ROG.e), no Rio de Janeiro, que o Brasil está em processo contínuo de detalhamento do modelo de oferta das áreas para projetos de eólicas offshore. A afirmação foi feita durante o painel "Eólica Offshore: Evolução do Framework Regulatório e Oportunidades no País", que contou com a participação de diversas autoridades e especialistas do setor. Na ocasião, a diretora do Departamento de Transição Energética do MME, Karina Sousa, afirmou que a pasta está focada em encontrar um equilíbrio no desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil.
"O desafio não é transformar isso em uma corrida de quem paga mais, mas em uma competição de quem tem condições reais de desenvolver a área e o projeto", afirmou. Segundo a diretora, o Brasil não busca simplesmente copiar modelos de outros países, mas aproveitar os aprendizados para criar uma abordagem que atenda às suas necessidades específicas.
O MME também ressaltou a criação de um grupo de trabalho voltado para a energia eólica offshore, com a participação de representantes de diversas instituições. O GT tem como objetivo compartilhar conhecimentos técnicos e criar iniciativas em nível federal que impulsionem o desenvolvimento dessa fonte de energia no Brasil. A expectativa é que o grupo aborde temas essenciais para a viabilização dos projetos de eólica offshore no país, garantindo a colaboração de várias partes interessadas no processo. Entre os participantes do painel estavam Gustavo Pontes, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); Roberta Cox, da Global Wind Energy Council (GWEC); e Savanna Faulob, da Petrobras, com moderação de Ricardo Cunha, da Corio.
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