A Petrobras assinou nesta segunda-feira (29) contratos com a empresa SBM Offshore para afretamento e prestação de serviços do FPSO "Alexandre de Gusmão", quarto sistema definitivo a ser instalado no campo de Mero, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Os contratos seguem os mesmos parâmetros da carta de intenção assinada em agosto deste ano. A previsão é que unidade comece a produzir em 2025.
O FPSO, cuja sigla em inglês significa unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo, será instalado a aproximadamente 160 quilômetros de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, e terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. Os contratos terão duração de 22 anos e seis meses, contados a partir da aceitação final da unidade.
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O projeto prevê a interligação de 15 poços ao FPSO, sendo oito produtores de óleo, seis injetores de água e gás, e um poço conversível de produtor para injetor de gás, através de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e injeção e dutos flexíveis de serviços. Até o momento, o projeto já teve quatro poços perfurados e dois completados.
Sobre o Campo de Mero
O campo de Mero é o terceiro maior do pré-sal e está localizado na área de Libra, operada pela Petrobras (40%) em parceria com a Shell Brasil Petróleo Ltda. (20%), TotalEnergies EP Brasil Ltda. (20%), CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (10%), CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (10%) e Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que exerce papel de gestora desse contrato.
A previsão é que a produção do primeiro sistema definitivo de Mero (Mero 1) seja iniciada no ano de 2022, através do FPSO Guanabara, seguido por Mero 2 (FPSO Sepetiba), em 2023, e Mero 3 (FPSO Marechal Duque de Caxias), em 2024.