A produção mensal de petróleo da União alcançou novo recorde em junho, chegando a 71 mil barris por dia (bpd). O volume é referente aos oito contratos de partilha (66 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O resultado é 26,7% acima da produção de maio e foi influenciado pela redução de recuperação de custos de Mero e pelo aumento da participação da União nos AIPs das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O campo de Mero foi responsável por 73% da produção da União. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta quinta-feira pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).
Segundo Tabita Loureiro, Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, o novo recorde coloca a União com a 8ª maior produção do país no mês e, até o final do ano, os números serão ainda maiores. “Pelos nossos estudos, no final do ano podemos atingir quase cem mil barris por dia”, disse ela.
A produção total dos contratos em regime de partilha tem se mantido estável, com média diária de 1 milhão de barris. O resultado de junho foi 3% maior do que o período anterior, em função da melhoria operacional da P-70, no campo de Atapu. Búzios foi o maior produtor com 509,9 mil bpd. Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 842,5 milhões de barris. A produção acumulada da União soma 45,83 milhões de barris de petróleo.
Em relação ao gás natural exportado, em junho, a produção média em regime de partilha foi de 3,72 milhões de m³ por dia. O resultado do mês foi 0,5% menor em relação ao período anterior, devido à estabilidade na exportação em Búzios e pequena redução de exportação de gás no campo de Sapinhoá. Deste total, a União teve direito a uma produção de 113 mil m³ por dia. Somando os resultados do AIP de Tupi, o volume total de gás natural disponível para comercialização da União foi de 166 mil m³ por dia em junho.
PUBLICIDADE