A produção de óleo da União atingiu um novo recorde em dezembro de 2024, com 118 mil barris por dia, considerando os contratos de partilha e as áreas não contratadas de Atapu e Tupi. No mesmo mês, a União teve direito a 201 mil m³ de gás natural por dia. No acumulado do ano, os contratos em regime de partilha produziram 370,6 milhões de barris de óleo, um crescimento de 15% em relação a 2023, representando cerca de 30% da produção nacional. O campo de Búzios liderou com 193,79 milhões de barris, seguido de Mero (91,38 milhões) e Sépia (33,67 milhões). Ao longo de 2024, oito contratos produziram óleo em regime de partilha, operando com 66 poços e 14 plataformas, incluindo a entrada em operação do FPSO Marechal Duque de Caxias.
A União teve direito a 27,9 milhões de barris de óleo do pré-sal em 2024, um aumento de 65% em relação ao ano anterior. O Campo de Mero foi o maior contribuinte, com 17,39 milhões de barris, seguido de Búzios (3,08 milhões) e Entorno de Sapinhoá (2,97 milhões). Desde 2017, a União acumula 69,21 milhões de barris de óleo produzidos.
PUBLICIDADE
A presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, destacou que a produção da União dobrou em 2024 e deve continuar crescendo, com projeções de 140 mil barris por dia em 2025 e mais de 500 mil barris diários até 2030. No setor de gás natural, os contratos de partilha exportaram 1,3 bilhão de m³ em 2024, um aumento de 55% em relação ao ano anterior. O campo de Búzios respondeu por 80% desse volume, seguido por Sapinhoá e Sépia. A União teve direito a 58 milhões de m³ de gás natural, um crescimento de 38% em relação a 2023, mas ainda abaixo dos 64 milhões de m³ registrados em 2022.
