Embora engenheiro, Leônidas Christino jamais havia trabalhado com portos, até ser colocado, por seu partido – o PSB de Eduardo Campos – à frente da pasta do setor, a SEP. Com o passar do tempo, foi-se inteirando dos problemas e, nas discussões sobre mudança legal, defendeu a centralização. A SEP se fortaleceu, tendo sido reduzido o poder das companhias Docas que, embora federais, sofrem influências locais; Christino também ajudou a acabar com a voz dos usuários, que era o Conselho de Autoridade Portuária (CAP).
Agora, Christino, que foi alçado ao cargo por ato político, novamente deixa o cargo, por injunção política. Ajudou a montar um novo arcabouço para o setor – muito contestado – e agora volta ao seu Ceará, deixando os problemas para um sucessor, se sua pasta não for extinta e reintegrada no Ministério dos Transportes.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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