A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) divulgou a intenção de suas associadas de investir R$ 63 bilhões em projetos de transição energética e de economia de baixo carbono nos estados do Ceará, Pernambuco, de Minas Gerais, no Rio Grande do Norte, da Bahia e do Rio de Janeiro. Eles abrangem desde a produção de hidrogênio e amônia verde até e-combustíveis e e-metanol, e a expectativa é de geração de mais de 40 mil empregos diretos já na fase de construção.
Segundo a associação, o destaque em investimento previstos é no Complexo do Pecém (CE), no qual cinco projetos devem receber aportes de R$ 56 bilhões. Estão entre eles a Casa dos Ventos, com R$ 12 bilhões de investimento para produção de amônia verde e capacidade de eletrólise de 1,2 GW, a Fortescue, com R$ 18 bilhões para produção de amônia verde, também com capacidade de 1,2 GW, a FRV, com R$ 6 bilhões para produção de amônia verde e 500 MW de capacidade, a Qair, com R$ 17,7 bilhões e capacidade total de 2,52 GW, prevendo a produção combinada de 296 mil toneladas de hidrogênio verde e 1.680 mil toneladas de amônia verde e a Voltalia, investimento de R$ 2,7 bilhões em projeto de amônia verde com capacidade de 280 MW.
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Em Uberaba, Minas Gerais, o projeto da Atlas Agro para a produção de fertilizantes nitrogenados representará investimento de R$ 6 bilhões, enquanto em Suape, Pernambuco, a European Energy vai investir R$ 2 bilhões na produção de metanol e capacidade de eletrólise de 150 MW.
Para 2027, está previsto projeto da Acciona GNordex, com investimento anunciado de R$ 11 bilhões, para produção, no Rio Grande do Norte, de amônia verde com capacidade de 500 MW. Já a EDF vai produzir na Bahia e-metanol com capacidade de 170 MW, enquanto a Qair investirá R$ 15,7 bilhões em Suape para produção de hidrogênio, amônia e oxigênio, com capacidade de 2,24 GW.
