De acordo com o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Otmar Hubner, este ano, apesar de exportar bem, os produtores foram fechando as vendas da soja de forma mais lenta, esperando que o preço melhorasse. Como essa expectativa não se confirmou — havendo inclusive queda em julho em relação a junho —, os produtores decidiram acelerar a comercialização em agosto, temendo novo recuo no preço. Os bons resultados acontecem graças ao acumulado do ano, já que se comparado com julho, agosto apresentou uma queda de 18,8% nas exportações de soja.
Os resultados positivos são resultados de uma maior entrada da China, principal comprador da soja brasileira, no mercado internacional. Das 4,3 milhões de toneladas embarcadas de janeiro a julho (os dados de agosto em relação a mercados ainda não estão consolidados), 2,2 milhões de toneladas tiveram como destino o país asiático.
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