A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) recebeu o Prêmio da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) 2016 – Categoria “Desempenho Ambiental”. O Portos de Paranaguá é o terceiro do Brasil no ranking de qualidade de serviços ambientais.
De acordo com o gerente de meio ambiente da Antaq, Marcos Maia Porto, entre todos os portos públicos avaliados no Índice de Desempenho Ambiental (IDA), o de Paranaguá é o que mais evoluiu. Nesta avaliação, Paranaguá ficou com a nota 94,97, valor muito superior a nota 47, obtida em 2012, quando o porto paranaense estava na 26ª posição no ranking nacional.
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Desde 2013, o Porto possui equipes de limpeza e um plano que visa a destinação correta dos resíduos sólidos
Nesta edição a ANTAQ premiou três portos públicos que obtiveram melhor avaliação. Os Portos de Paranaguá e Antonina, com 24 berços de atracação e movimentação de cargas superior a 45 milhões de toneladas/ano, ficaram atrás apenas dos portos de São Sebastião, que possui um berço de atracação; e do Porto de Itajaí, com quatro berços de atracação.
O Porto de Santos - que possui infraestrutura e movimentação de cargas similar a Paranaguá - ficou na 10ª posição.
O diretor-presidente da APPA, Luiz Henrique Dividino, disse que nos últimos quatro anos foram implementados cerca de 40 programas voltados à conservação dos recursos naturais, melhorando a cidade, a qualidade de vida das pessoas e o meio ambiente no Litoral do Paraná.
Aplicativo mostra como a Biologia pode mudar o mundo
Acaba de ser lançado o livro-aplicativo Como a Biologia pode erradicar a pobreza, conto de Frrit-Flacc de Júlio Verne, e que busca sensibilizar os jovens sobre os grandes desafios humanitários da atualidade e engajá-los com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A iniciativa do Colégio Sesi, em parceria com a startup StoryMax e com a Novozymes, conta com o apoio do Conselho de Biologia do Paraná (CRBio-07). O livro-aplicativo está disponível para download, é gratuito e já vem com três traduções de especialistas em literatura e educação, em português, inglês e espanhol.
Lixo dos oceanos vira bloco para construção civil
O inventor e engenheiro neozelandês, Peter Lewis, criou blocos de construção feitos a partir do plástico do oceano. A tecnologia usa o resíduo plástico para criar grandes blocos, altamente resistentes, que foram apelidados de Replast. Os blocos podem ser usados nas construções, como preenchimento de bases, substituindo boa parte do cimento tradicional. O Replast tem eficiência térmica e de isolamento de som extremamente alta, não precisam de colas ou adesivos e, quando comparados aos tradicionais, eles podem reduzir a pegada de carbono de uma construção em até 95%, sendo uma ferramenta interessante para projetos que pretendem alcançar certificações ambientais. O lixo plástico dos oceanos é um problema ambiental assustador. Já existem estudos que estimam que, em 2050, é possível que os mares tenham mais plástico do que peixes.
Cobrança pelo uso da água é debatida em Brasília
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, o paranaense Ricardo Soavinski, disse que ainda se cobra pouco pelo uso da água e que alguns setores econômicos reagem fortemente à cobrança. Ele abriu, em Brasília, encontro promovido pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e que reuniu grandes usuários da água, como o setor de energia, agências estaduais e comitês de bacias para conhecer modelos de cobrança adotados em outros países.
Fonte: Bem Paraná