Após investimentos em reparos e modernizações, a cábrea Pará retornou ao Porto de Santos nesta semana. Agora, o guindaste flutuante usado no transporte de cargas pesadas e na montagem de equipamentos ficará atracado no cais do Armazém 5, enquanto são negociados novos trabalhos no complexo santista.
Atualmente, o equipamento está cedido à Manobrasso Serviços Marítimos, com sede no Rio de Janeiro. Mas ele pertence à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Autoridade Portuária de Santos, e seu contrato de cessão prevê que preste serviços no complexo santista.
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De acordo com o diretor da Manobrasso, Leandro Heludjian, a embarcação passou por manutenções preventivas no Rio de Janeiro. As vistorias são obrigatórias e os reparos necessários precisam ser feitos fora do mar. Com isso, a empresa renovou as certificações da embarcação, de acordo com as exigências da Marinha do Brasil.
Segundo Heludjian, este processo tem de ser feito a cada seis anos.
“Investimos porque acreditamos no mercado e na oferta de serviços no Porto de Santos. Agora, estamos estudando algumas desmontagens em terminais”, destacou o executivo.
Entre esses trabalhos, está a movimentação de braços de carregamento de gases no terminal da Transpetro, que fica na Alemoa. De acordo com Heludjian, as empresas estão em tratativas para o retorno das operações da cábrea Pará nesta instalação.
O executivo destaca que, na região, além da montagem de instalações e aparelhos, a cábrea é utilizada no transporte de cargas de projeto (grandes dimensões e peso). Ela é capaz de içar até 250 toneladas.
A Pará tem 50 metros de comprimento e 22 metros de largura. Sua altura chega a 35 metros, o equivalente a um prédio de 12 andares. A embarcação conta com refeitório e acomodações para até 18 tripulantes. Seu calado (a altura da parte da embarcação que fica submersa) é de 2,5 metros.
Fonte: Tribuna online