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Chibatão já normalizou as operações de carga e descarga

Segundo a assessoria do porto, a a demanda acumulada durante a paralisação já foi finalizada.

Noventa contêineres foram retirados do local onde aconteceu o desmoronamento. Foto: Raimundo Valentim Noventa contêineres foram retirados do local onde aconteceu o desmoronamento.

Manaus - As atividades de carga e descarga de balsas no Porto Chibatão, na Colônia Oliveira Machado, zona sul, foram normalizadas nesta quarta-feira (10), segundo informou a assessoria de imprensa do porto. Noventa contêineres foram retirados do local e os trabalhos para a remoção das 45 carretas, sendo 30 submersas e 15 em terra, devem ser concluídos nos próximos dias.

No último fim de semana, o porto normalizou a carga e descarga de navios e, de acordo com informações da assessoria, a demanda acumulada durante a paralisação já foi finalizada.

Acidente

O desmoronamento de terra no pátio do Porto Chibatão aconteceu no dia 17 de outubro (domingo) e deixou soterrados os funcionários Sílvio Barbosa, 63, e Pedro Paulo Silva, 31, que trabalhavam em uma retroescavadeira na hora do acidente. As buscas do Corpo de Bombeiros pelos corpos das vítimas seguiram por mais  duas semanas. No dia 3 de novembro, o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Dias, afirmou que as chances de encontrar os corpos dos funcionários eram "ínfimas, quase nulas".

Nos dias seguinte ao acidente, equipes do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) foram ao Porto Chibatão avaliar os impactos ambientais do deslizamento, como a quantidade de contêineres e carretas que estavam no pátio e foram parar no fundo do rio, bem como o conteúdo dos mesmos. Condições como a estrutura do pátio e sua capacidade de carga, entre outros, foram avaliadas pelo CPRM.

Na quarta-feira seguinte ao deslizamento (20), a Semmas multou o Porto Chibatão em R$ 62 mil por atuação sem licenciamento ambiental e por descumprimento de uma norma do órgão.

Mesmo com todas as dificuldades de operação de carga e descarga paralela às buscas por sobreviventes, bem como a retirada de contêineres e carretas, as atividades no Porto Chibatão continuaram até o dia 28 de outubro, quando o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou a interdição do local afetado. A decisão teve como base o laudo técnico emitido pelos especialistas do CPRM e do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

Dois dias após a interdição, funcionários do Porto Chibatão fizeram uma manifestação para evitar que mais de mil trabalhadores das áreas afetadas fossem demitidos. De acordo com os próprios trabalhadores, a empresa anunciou que aqueles que trabalhavam nas áreas interditadas começariam a cumprir aviso prévio caso os locais não fossem reabertos pela justiça.

A interdição, no entanto, teve como objetivo proteger os trabalhadores de novos acidentes até a publicação de um novo laudo que comprovasse a segurança para o funcionamento do local. De acordo com o procurador chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Jorsinei Dourado do Nascimento, a empresa é obrigada judicialmente a continuar pagando os salários dos funcionários até a reabertura das áreas interditadas.

O Sindicato de Empresas de Transporte de Cargas do Amazonas (Setcam) estimou em cerca de R$ 30 milhões os prejuízos com o acidente, contabilizando o conteúdo e as próprias carretas e contêineres.

Um novo laudo técnico foi solicitado pela direção do Porto Chibatão no dia 4 de novembro. Desta vez, o laudo deveria conter informações que não foram avaliadas durante o primeiro estudo. O Segundo estudo, no entanto, foi encomendado a uma empresa privada e é assinado pelo engenheiro civil Benedito Carneiro, especialista em geotecnia.

Fonte: portal@d24am.com/Larissa Veloso .


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