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Chuvas e problemas de acesso travam logística no Arco Norte

A Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport) manifestou preocupação com a logística para escoamento de grãos na região Norte. As fortes chuvas  neste início de abril contribuíram para pontos críticos nas principais rodovias de acesso aos portos do Arco Norte. Além disso, houve a queda da ponte sobre o Rio Moju, que cedeu após ser atingida por uma balsa no último sábado (6). A associação, que representa algumas das principais tradings que operam na região, teme pelo impacto desses problemas num momento em que a colheita de soja deve ganhar fôlego. O vice-presidente da Amport e diretor geral de operações do Terminal de Grãos Ponta da Montanha (TGPM), Paulo Steffen, destacou que os rompimentos nas principais vias de acesso aos portos de Vila do Conde aumentam o custo do frete, acarretando a perda de competitividade para o setor.

A BR-010 (Belém-Brasília), foi interrompida após desabamento da pista no quilômetro 236, no município de Ipixuna do Pará (PA), e o tráfego de veículos está sendo desviado. O trabalho para a recuperação do trecho está em curso e o Exército apoiará o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com a construção de uma ponte metálica nos próximos dias. O DNIT informou que a implantação de desvio para veículos leves está sendo providenciada, em uma estrada vicinal de 45 km, sem pavimentação. Na última segunda-feira (8), uma alça de passagem foi viabilizada e os veículos estão trafegando provisoriamente ao lado da rodovia. As filas chegaram a mais de 30 km. 

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tráfego pela alça na modalidade pare e siga tende a reestabelecer a condição. Com a impossibilidade de implantação de desvio de forma imediata, as rotas alternativas veículos pesados são: a alça viária pela PA-150 aos que chegam ou têm como destino as regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul; e a BR-316, aos que chegam ou tem como destino à região Nordeste. 

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Na PA-256, uma cratera se abriu na pista, na altura do km 12, trecho que liga Paragominas a Tomé-Açu, no nordeste paraense, prejudicando o escoamento da produção agrícola da região. Os acessos sugeridos pelos órgãos competentes são pela BR-010 (Belém-Brasília) e pelo município de Nova Ipixuna (PA), o que aumenta o custo do frete.

Para os produtores que estão iniciando a colheita da safra de soja do nordeste paraense, a situação se agravou após a queda da ponte sobre o rio Moju, localizada no Km 48, da PA 483 (Alça Viária), principal via de acesso aos terminais portuários de Vila do Conde, em Barcarena (PA). Eles alertam que as opções de desvio são precárias. Segundo os produtores, a rota alternativa pela PA-252, entre Acará e a cidade do Moju, está intrafegável. A Secretaria de Transportes do Pará informou que vai liberar rampas e balsas ao lado da ponte que desabou, porém esta ação não será imediata. A única alternativa viável para o escoamento da safra na região será a de retornar com a carga até Dom Eliseu e, através da BR-222, chegar na PA-150, para depois seguir viagem aos portos de Barcarena. Um acréscimo de mais de 1.200km na rota total, ida e volta.



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