As embarcações utilizadas na operação de destruição dos 115 cilindros com gases tóxicos em alto-mar já passaram por processo de descontaminação e retornaram, no início da tarde desta quarta-feira (20), ao Porto de Santos.

De acordo com o superintendente de meio ambiente da Codesp, Ivan Doutor, a descontaminação dos cilindros ocorreu ainda longe da costa. "Agora eles são carcaças. Houve descontaminação da balsa toda, inclusive dos equipamentos. O próximo passo é a destruição desse material, que ocorrerá em Mauá (interior de SP)", afirma. No total, são cerca de quatro toneladas de resíduos. 

PUBLICIDADE

A destruição dos gases tóxicos e explosivos acondicionados nos cilindros que estavam "esquecidos" no cais santista terminou na tarde da última quinta-feira (14).

Os cilindros deixaram o Porto, a bordo de uma balsa, no último dia 24 de agosto. E seguiram para um local que fica a cerca de 90 quilômetros da costa. No total, 12 embarcações integram o comboio formado para a destruição dos gases. Em alto-mar, 16 homens foram os responsáveis pela operação.

Entre as cargas, que ficaram 22 anos no Porto, havia 15 recipientes com diborano, oito com diazometano, 41 com silano, 34 com fosfina, 16 com cloreto de hidrogênio e um com trifluoreto de boro, todos tóxicos ou explosivos. 

Fonte: A Tribuna