A diretoria executiva da Codeba aprovou a contratação do Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA), que vai gerar subsídios para a preparação do edital de nova licitação para cessão de uso onerosa do Moinho de Trigo, no município de Ilhéus. “Nosso objetivo é garantir que o moinho volte a exercer seu papel comercial local”, resumiu o presidente da Codeba, Pedro Dantas. O moinho está localizado em uma área não afeta as operações portuárias de quase 11 mil metros quadrados pertencente ao Porto de Ilhéus.
Ao site Bahia de Valor, o diretor comercial e de desenvolvimento de negócio da Codeba, Élio Regis, declarou: “A reativação do equipamento vai garantir aumento de receita para o município por meio de tributos, geração de empregos diretos e indiretos, maior dinamismo para o Porto de Ilhéus, facilitador de chegada e escoamento de vários produtos, dentre outras vantagens”. O moinho esteve em operação de 1994 até 2004, quando processava cerca de 80 mil toneladas de trigo, ao ano.
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A EVTEA vai reavaliar os preços da última licitação realizada pela Codeba em março deste ano, cujo procedimento licitatório foi deserto. Na época, foi levado em consideração o valor patrimonial, sendo cobrado o mínimo de R$ 83.445,00 ao mês, totalizando R$ 1 milhão ao ano. “O estudo irá avaliar os investimentos necessários e assim a Codeba ter parâmetros mais condizentes com a realidade de mercado para estabelecer os valores”, enfatizou Élio Regis.
Fonte: Bahia de Valor
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Governo federal repassa R$ 4 milhões para obras no Porto de Itajaí
O governo federal enviou, enfim, R$ 4 milhões para as obras de reforço e realinhamento dos berços 3 e 4 do Porto de Itajaí, que estavam paradas desde junho por falta de pagamento. O valor corresponde à metade do que é devido à Serveng, empresa responsável pelas obras.
O último repasse à construtora havia ocorrido em abril, quando foram pagos os valores referentes às medições de julho a setembro do ano passado. Sem receber, a empresa desmobilizou o canteiro de obras e demitiu metade dos operários em Itajaí. A superintendência do porto tenta, agora, negociar com a empresa a retomada dos trabalhos.
A obra é importante para Itajaí porque vai garantir que, ao invés de quatro berços separados, o porto tenha um grande cais de atracação com mais de mil metros de extensão, espaço suficiente para receber os maiores navios cargueiros que atuam na costa brasileira. A empreitada começou em janeiro e tinha prazo de 18 meses para conclusão.
No caso do berço 3, terminar as obras será rápido, já que falta apenas a instalação de defensas. Já o berço 4 tem um desafio pela frente: uma laje submersa que não constava no projeto inicial. Esse entrave levou a adequações que elevaram em R$ 26 milhões o orçamento da obra. O valor faz parte do projeto de orçamento da União para 2017, enviado pelo governo federal ao Congresso.
O SOL DIÁRIO - O SOL DIÁRIO/DAGMARA SPAUTZ