A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) participa nesta semana de uma missão comercial na China voltada ao fomento das relações do Porto de Santos. O objetivo é atrair investimentos e cadeias produtivas. A agenda no país asiático integra o projeto de internacionalização do Porto de Santos, que, no futuro, incluirá seu primeiro escritório avançado no exterior, justamente na China.
O presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, terá encontros com associações comerciais e visitas a operadores logísticos em Hong Kong e Xangai. Nos dias 11 e 12, estará em Ningbo, onde participa do “The 5th MaritimeSilk Road PortInternational Cooperation Forum” (5º fórum internacional de cooperação marítima e portuária da rota da seda). Tércio será o único presidente de um porto latinoamericano a participar como debatedor.
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O evento terá a presença dos maiores portos do mundo,de empresas de navegação e logística e da indústria marítima. Entre os demais debatedores, estarão o executivo do Porto de Roterdã (o maior da Europa), Willem Dedden, e o principal executivo do grupo Maersk na China, Tim Smith. A Maersk é o maior grupo de navegação de contêineres do mundo e líder nos tráfegos marítimos com o Brasil.
Participarão ainda do evento representantes da APM Terminals, da HutchisonPort Holdings, da China Harbour Engineering Company, da China Merchants Port Group e da ZPMC, entre outros.
“A presença neste encontro internacional é importante não somente porque a China é o maior parceiro comercial do Brasil, mas, também, porque o Porto de Santos é a melhor alternativa em logística portuária na Costa Leste da América Latina. Estamos fazendo uma mudança transformacional em Santos e queremos os grandes e melhores players do setor conosco nessa jornada”, afirma Tércio.
O evento vai discutir a chamada “nova rota da seda”, uma proposta do governo chinês que prevê investimentos em diversos países nas próximas três décadas, visando integrar transportes em vários continentes. O nome é uma referência às caravanas comerciais que ligavam o Extremo Oriente à Europa desde a época pré-cristã até a descoberta do caminho marítimo para as Índias, em 1498. A rota da seda do século 21 surgiu em 2013, durante uma visita do presidente chinês ao Cazaquistão, na Ásia Central.
Fonte: Codesp