O terminal tem uma área de 61,8 hectares, na saída para Sidrolândia, entre a MS-060 e a BR-163
As obras estruturais do Terminal Intermodal de Campo Grande, de responsabilidade da Prefeitura municipal já estão finalizadas. A afirmação é do secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedesc) e vice-prefeito Edil Albuquerque. Segundo ele, foram investidos R$ 23 milhões em recursos federais. A próxima etapa, que deve ocorrer ainda este mês, é abrir licitação para contratar o projeto da empresa que fará as obras para atender os clientes. O terminal, ou Porto Seco, como também é conhecido o projeto, vai integrar ferrovia, rodovia, hidrovia e, até futuramente uma aerovia, caso seja construído o novo aeroporto da Capital. A meta é estar operando até 2012.
Os recursos, segundo Edil vieram do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O terminal tem uma área de 61,8 hectares, na saída para Sidrolândia, entre a MS-060 e a BR-163. A estrutura que está pronta compreende estacionamento para caminhões, sistema de água, esgoto e eletricidade.
Segundo o vice-prefeito a Prefeitura está se preparando para encomendar o projeto via licitação. “O projeto tem que contemplar nossas riquezas e coisas que recepcionamos, consumimos e gastamos aqui. Esta será a saída e entrada do que vamos ter”, enfatizou Albuquerque.
Ele destaca que a obra 'é de extremo interesse para a economia do Estado, principalmente de Campo Grande que vai entrar na era do grande fluxo e grande timing que está acontecendo nas áreas de exportações e importações. “Vamos entrar na era da modernidade, logística quando pode transportar via avião, caminhão, trem. É um intermodal de cargas, ao mesmo tempo isso faz acontecer na cidade um boom de desenvolvimento”, acrescentou.
Porto Seco
Para poder efetivamente se tornar um porto seco o terminal intermodal vai precisar da ajuda da Receita Federal, que neste momento analisa o alfandegamento do local, segundo o delegado do órgão em Campo Grande, Edson Ishikawa. Se aprovado, será o 4º porto seco do Centro-Oeste. Em todo o Brasil, são 63. Mas ainda não há datas para a conclusão da análise.
O tempo de espera para enviar e receber mercadorias caíria, assim como os gastos, 50% menores, como estima a prefeitura, no relatório do projeto.
O porto também seria um excelente atrativo, segundo Edil para empresas especializadas em exportação, locadoras de contêineres e outras prestadoras de serviços.
Fonte: Correio do Estado/ROSANA SIQUEIRA
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