A paulista Constremac Construções, anunciada esta semana pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) como vencedora da licitação para construir o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Natal, não teme uma possível reviravolta no caso. O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/RN) tenta frear as novas fases da licitação na Justiça e a Cejen Engenharia, uma das empresas inabilitadas durante o processo, questiona os julgamentos da Codern. Para a Constremac, que já executou várias obras no Rio Grande do Norte, a licitação seguiu os caminhos legais, e não há motivos para se preocupar. A empresa também deverá retomar a construção do Terminal Público Pesqueiro em breve. O governo do estado, afirma Edno Lima, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da empreiteira, se comprometeu em quitar as pendências. A estimativa é que a obra seja retomada 90 dias após o pagamento. Segundo o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, o governo do estado liberou R$ 1,8 milhão de contrapartida. Agora falta o governo federal liberar o restante. A empresa não esclareceu se já recebeu os repasses.
A licitação do Terminal de Passageiros foi bastante conturbada. A Constremac não teme uma reviravolta no caso?
Não há esse tipo de preocupação, até porque quem define esse processo são os caminhos legais.
Como a empresa conseguiu fechar no menor preço (Proposta vencedora foi de R$ 49,3 milhões. A do concorrente foi de R$ 50,3 milhões)?
A Constremac é uma empresa de médio porte, com uma estrutura enxuta e uma competente gestão de custos. Esses fatores, somados à nossa larga experiência em obras portuárias e ao uso de modernos equipamentos próprios, foram decisivos para que apresentássemos um preço mais competitivo.
Alguma novidade em relação ao Terminal Pesqueiro, cujas obras estão paralisadas há mais de um ano?
A Secretaria do Estado se comprometeu em quitar as pendências que o Estado tem conosco. Isso nos permitirá dar continuidade à obra. Estimamos que após recebermos os valores que estão em atraso, poderemos concluir a obra em até 90 dias.
Fonte: Tribuna do Norte (RN) Natal/Andrielle Mendes
PUBLICIDADE