Em relatório, o banco de investimento Barclays afirmou que a CSN pode vender uma fatia na rival Usiminas para financiar a compra da fatia de 73% da ThyssenKrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). O interesse da companhia de Benjamin Steinbruch na CSA foi adiantado pelo Valor.
A CSA pode buscar de US$ 2,5 bilhões a US$ 4 bilhões pelo complexo siderúrgico, que comporta um terminal portuário e uma termelétrica com potência de 490 MW. Qualquer comprador provavelmente terá de gastar ainda mais com a instalação de equipamentos, diz o banco.
A CSN seria beneficiada com as instalações portuárias da CSA, próximas ao porto de Itaguaí. Além disso, a siderúrgica já possui o dinheiro para fechar o negócio, diz o Barclays.
Em maio, a ThyssenKrupp colocou a CSA à venda. O empreendimento, que tem como sócia a Vale, consumiu 5,2 bilhões de euros em investimentos e foi inaugurado em 2010, depois de sucessivos atrasos. A empresa fabrica cinco milhões de toneladas de placas ao ano, para suprir a laminadora americana.
Evasiva
A CSN foi evasiva ao responder ao questionamento da BM&FBovespa sobre seu interesse em adquirir a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), publicado na edição de hoje do Valor. “[A companhia] tem como política acompanhar e avaliar todos os movimentos das empresas dos setores em que atua”, limitou-se a responder em nota.
Conforme relatou o Valor, a CSN está preparando uma oferta pela CSA, que foi colocada a venda pela ThyssenKrupp em maio. A CSA encerrou 2011 com prejuízo de quase R$ 8 bilhões.
Fonte: Valor / Natalia Viri
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