A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou ontem, através de uma resolução publicada no Diário Oficial da União, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) a implantar e explorar a Usina Termelétrica (UTE) CSP, em regime de autoprodução, com 218 megawatts (MW) de potência instalada. De acordo com informações da empresa, a térmica, que será implantada no município de São Gonçalo do Amarante, está prevista no projeto do empreendimento e deve disponibilizar futuramente 36 MW para comercialização no mercado local.
Segundo a resolução da Aneel, a central geradora é constituída por três unidades, sendo uma de 18 MW e duas de 100 MW cada uma Foto: Divulgação
A termelétrica consumirá o gás de alto forno como combustível e será construída junto à unidade da CSP no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). Segundo a resolução da Aneel, a central geradora é constituída por três unidades geradoras, sendo uma de 18 MW e duas de 100 MW cada.
Andamento da térmica
De acordo com o cronograma apresentado pela companhia, a entrada em operação comercial da primeira das três unidades geradoras ocorrerá em setembro de 2015, estando a usina totalmente motorizada somente em janeiro de 2016.
O sistema de transmissão de interesse restrito da termelétrica é constituído de uma subestação 138/230 kV, com dois transformadores de 300/360 MVA cada, de onde sai uma linha de transmissão em 230 kV, circuito duplo, com um quilômetro de extensão, até à subestação Pecém II, pertencente à rede básica e sob a responsabilidade da Transmissora Delmiro Gouveia.
Obras da CSP
De propriedade da brasileira Vale (50%) e das sul-coreanas Dongkuk (30%) e Posco (20%), a siderúrgica é o maior empreendimento captado para o Cipp e só deve ser superado pela refinaria Premium II.
Atualmente, o empreendimento está prestes a atingir o pico de obra, onde deve contratar 23 mil pessoas - maior quantidade de trabalhadores.
No mês passado, porém, a Posco Engenharia e Construção, admitiu que a última greve dos operários, que começou em julho deste e durou mais de 20 dias, poderia prejudicar o prazo de entrega da indústria, previsto para 2015.
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
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