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Dilma lança licitação para viabilizar hidrovia na Amazônia

A presidente Dilma Rousseff lançou ontem, quinta-feria (20), em Marabá (a 554 km de Belém), o edital de licitação da obra de derrocamento do Pedral do Lourenço, que permitirá a navegação na hidrovia do Tocantins-Araguaia e deve impulsionar a economia do Pará. O derrocamento (remoção ou destruição de pedras submersas) tornará navegável durante todo o ano um trecho de 43 km do rio Tocantins, por meio da construção de um canal com calado mínimo de 3 metros e largura de 145 metros a 160 metros.

Com essa obra, as eclusas da hidrelétrica de Tucuruí deixarão de ser subutilizadas -a demanda atual é pouca porque as embarcações não conseguem chegar até o local, justamente por causa do Pedral do Lourenço.
Segundo o ministro dos Transportes, César Borges (PR), o derrocamento é necessário para permitir a navegação de cerca de 500 km da foz do rio Tocantins até Marabá.
"Vai baratear os nossos custos de exportação e importação. Aqui estamos mais perto dos Estados Unidos e da Europa do que os portos de Paranaguá e Santos. Será uma região muito mais competitiva, o que vai possibilitar atrair indústrias e emprego", discursou o prefeito de Marabá, João Salame (Pros).


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Estudos apontam que os custos de transporte via hidrovia são mais baratos que por via rodoviária.

Edital

O edital de licitação será publicado amanhã no Diário Oficial da União. A obra será licitada por meio do RDC (Regime Diferenciado de Contratações) e, pelo cronograma, tem previsão para conclusão até 2018.

Por ser via RDC, o governo federal não divulgou um custo estimado, já que nesta modalidade de licitação os valores não são divulgados. "Qual é a ideia estratégica que está por trás dessa hidrovia? É escoar a nossa produção em direção ao Norte e fazê-lo por todos os modais possíveis, enfatizando o modal hidrovia", afirmou a presidente Dilma.

A estimativa do Ministério dos Transportes é que, com o derrocamento, a rota na hidrovia terá capacidade nominal de transportes de até 20 milhões de toneladas por ano para 2025, em grãos, minérios e cargas em geral.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)






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