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Docas e política

Ao apagar das luzes de 2013, a Secretaria Especial de Portos (SEP) publicou aviso de que pretende contratar empresa de consultoria para modernização das empresas federais de São Paulo (Codesp), Rio (CDRJ) e do Pará (CDP). Nada mais necessário. Raramente as docas estiveram fora da politização. Em geral, são nomeados presidentes e diretores sem conhecimento técnico e ainda com dívidas ante os políticos que os nomearam.

Para piorar, quando Collor de Mello acabou com a holding Portobrás, em 1990, eliminou a empresa e transferiu os problemas e as dívidas para companhias docas. O pessoal da Portobras ganhou na justiça não só reintegração ao Ministério dos Transportes como recebimento de salários atrasados, com correção monetária. Foi um desastre, que ainda onerou as companhias docas.

A SEP, por sua vez, também é política. Foi criada por Lula para dar lugar ao PSB e, por acaso, seu primeiro titular, Pedro Brito, procurou reduzir a influência política. Já o segundo ministro foi Leônidas Christino, que, embora engenheiro, era prefeito de Sobral (CE) e ganhou o cargo por força política e não técnica. O atual, Antonio Henrique Silveira, era desconhecido no meio portuário e foi indicado pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Agustin, um dos homens fortes do PT na área econômica.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta






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